Ah, os primeiros minutos nos cafés de novas cidades! A chegada pela manhã a cais ou a gares Cheios de um silêncio repousado e claro! Os primeiros passantes nas ruas das cidades a que se chega... E o som especial que o correr das horas tem nas viagens... Os ónibus ou os eléctricos ou os automóveis... O novo aspecto das ruas de novas terras... A paz que parecem ter para a nossa dor O bulício alegre para a nossa tristeza A falta de monotonia para o nosso coração cansado!... As praças nitidamente quadradas e grandes, As ruas com as casas que se aproximam ao fim, As ruas transversais revelando súbitos interesses, E através disto tudo, como uma coisa que inunda e nunca transborda, O movimento, o movimento Rápida coisa colorida e humana que passa e fica... Os portos com navios parados. Excessivamente navios parados, Com barcos pequenos ao pé esperando...