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Talvez sonhasse, quando a vi

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Este poema de Olavo Bilac retrata a visão de um sonhador que contempla uma mulher subindo uma escada luminosa, entre as estrelas. A cada degrau, um anjo toca uma harpa dourada, enchendo o ambiente de súplicas. O poeta também menciona a presença de ilusões e sonhos que acompanham a figura feminina. No final, o eu lírico revela que buscava seu amor quando avistou a mulher descendo o olhar celestial para ele. Um poema que evoca uma atmosfera de encantamento e busca pelo amor.

Talvez sonhasse, quando a vi

Um Poema de Olavo Bilac

I


Talvez sonhasse, quando a vi. Mas via

Que, aos raios do luar iluminada

Entre as estrelas trêmulas subia

Uma infinita e cintilante escada.


E eu olhava-a de baixo, olhava-a... Em cada

Degrau, que o ouro mais límpido vestia,

Mudo e sereno, um anjo a harpa doirada,

Ressoante de súplicas, feria...


Tu, mãe sagrada! vós também, formosas

Ilusões! sonhos meus! íeis por ela

Como um bando de sombras vaporosas.


E, ó meu amor! eu te buscava, quando

Vi que no alto surgias, calma e bela,

O olhar celeste para o meu baixando ...


No poetmi desde 2022-10-01 01:36:54


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Olavo Bilac

Olavo Brás Martins dos Guimarães Bilac foi um jornalista e poeta brasileiro, com Alberto de Oliveira e Raimundo correia formou a famosa Trindade Parnasiana.

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