Quatro vezes mudou a estação falsa
No falso ano, no imutável curso
Do tempo consequente;
Ao verde segue o seco, e ao seco o verde;
E não sabe ninguém qual é o primeiro,
Nem o último, e acabam.
Este poema de Ricardo Reis, intitulado "Quatro vezes mudou a estação falsa", retrata a constante mudança e a ilusão do tempo. Através de uma linguagem concisa e imagética, o poeta nos leva a refletir sobre a natureza efêmera e imprevisível das estações, que se sucedem sem que saibamos qual é a primeira ou a última.
Quatro vezes mudou a estação falsa
No falso ano, no imutável curso
Do tempo consequente;
Ao verde segue o seco, e ao seco o verde;
E não sabe ninguém qual é o primeiro,
Nem o último, e acabam.
No poetmi desde 2022-10-07 01:37:27
Ricardo Reis in Odes de Ricardo Reis
Ricardo Reis, um dos diversos heterônimos do escritor português Fernando Pessoa.