Flores que colho, ou deixo,
Vosso destino é o mesmo.
Via que sigo, chegas
Não sei aonde eu chego.
Nada somos que valha,
Somo-lo mais que em vão.
02/09/1923
Este poema de Ricardo Reis, intitulado "Flores que colho, ou deixo", reflete sobre a transitoriedade da vida e a inevitabilidade do destino. O eu lírico compara as flores que colhe ou deixa com o seu próprio percurso na vida, onde não sabe ao certo onde chegará. O poema sugere uma reflexão sobre a efemeridade da existência humana e a insignificância de nossas ações diante do tempo.
Flores que colho, ou deixo,
Vosso destino é o mesmo.
Via que sigo, chegas
Não sei aonde eu chego.
Nada somos que valha,
Somo-lo mais que em vão.
02/09/1923
No poetmi desde 2022-10-07 01:37:27
Ricardo Reis in Odes de Ricardo Reis
Ricardo Reis, um dos diversos heterônimos do escritor português Fernando Pessoa.
E ou jazigo haja de Fernando Pessoa
Cada um cumpre o destino que lhe cumpre. de Ricardo Reis
Flores que colho, ou deixo, de Ricardo Reis
Flores que colho, ou deixo, de Ricardo Reis
A flor que és, não a que dás, eu quero. [2] de Ricardo Reis
A flor que és, não a que dás, eu quero. [2] de Ricardo Reis
Cada um cumpre o destino que lhe cumpre. de Ricardo Reis
Flores que colho, ou deixo, de Ricardo Reis
Flores que colho, ou deixo, de Ricardo Reis
Flores que colho, ou deixo, de Ricardo Reis
A flor que és, não a que dás, eu quero. [2] de Ricardo Reis