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Aguardo, equânime, o que não conheço —

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Este poema de Ricardo Reis transmite uma sensação de serenidade e aceitação diante do desconhecido. O eu lírico aguarda, com equanimidade, o que ainda não conhece - o seu futuro e o de tudo. No final, tudo se transformará em silêncio, exceto onde o mar tocar o vazio.

Aguardo, equânime, o que não conheço —

Um Poema de Ricardo Reis

Aguardo, equânime, o que não conheço –


Meu futuro e o de tudo.


No fim tudo será silêncio, salvo


Onde o mar banhar nada.




13/12/1933

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Ricardo Reis in Odes de Ricardo Reis


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Ricardo Reis

Ricardo Reis, um dos diversos heterônimos do escritor português Fernando Pessoa.

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