Aguardo, equânime, o que não conheço –
Meu futuro e o de tudo.
No fim tudo será silêncio, salvo
Onde o mar banhar nada.
13/12/1933
Este poema de Ricardo Reis transmite uma sensação de serenidade e aceitação diante do desconhecido. O eu lírico aguarda, com equanimidade, o que ainda não conhece - o seu futuro e o de tudo. No final, tudo se transformará em silêncio, exceto onde o mar tocar o vazio.
Aguardo, equânime, o que não conheço –
Meu futuro e o de tudo.
No fim tudo será silêncio, salvo
Onde o mar banhar nada.
13/12/1933
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Ricardo Reis in Odes de Ricardo Reis
Ricardo Reis, um dos diversos heterônimos do escritor português Fernando Pessoa.
Sereno aguarda o fim que pouco tarda. de Ricardo Reis
Quando nos iremos, ah quando iremos de aqui? de Álvaro de Campos
Quando nos iremos, ah quando iremos de aqui? de Álvaro de Campos
Sereno aguarda o fim que pouco tarda. de Ricardo Reis