A clareza falsa, rígida, não-lar dos hospitais
A alegria humana, vivaz, sobre o caso da vizinha
Da mãe inconsolável a que o filho morreu há um ano
Trapos somos, trapos amamos, trapos agimos —
Que trapo tudo que é este mundo!
"A clareza falsa, rígida, não-lar dos hospitais" é um poema de Álvaro de Campos que retrata a atmosfera impessoal e desumanizada dos hospitais. O poeta contrasta essa frieza com a vivacidade e alegria humana que ainda persistem, mesmo em meio à dor e ao luto. O poema nos lembra da fragilidade da existência e da efemeridade da vida. Este poema pode ser partilhado em momentos de reflexão sobre a condição humana e a transitoriedade da vida. É uma obra que nos convida a repensar a importância das relações humanas e a valorizar a alegria e a vivacidade mesmo em meio às adversidades. Recomenda-se lê-lo em momentos de introspecção, quando se busca uma apreciação mais profunda da sua beleza e significado.
A clareza falsa, rígida, não-lar dos hospitais
A alegria humana, vivaz, sobre o caso da vizinha
Da mãe inconsolável a que o filho morreu há um ano
Trapos somos, trapos amamos, trapos agimos —
Que trapo tudo que é este mundo!
No poetmi desde 2022-10-01 01:36:54
Álvaro de Campos in Poesias de Álvaro de Campos
O Poeta Álvaro de Campos é um dos mais importantes heterônimos de Fernando Pessoa.
Ah, que extraordinário, de Álvaro de Campos
Bem sei que tudo é natural de Álvaro de Campos