A alma humana é porca como um ânus E a Vantagem dos caralhos pesa em muitas imaginações. Meu coração desgosta-se de tudo com uma náusea do estômago. A Távola Redonda foi vendida a peso, E a biografia do Rei Artur, um galante escreveu-a. Mas a sucata da cavalaria ainda reina nessas almas, como um perfil distante. Está frio. Ponho sobre os ombros o capote que me lembra um xaile — O xaile que minha tia me punha aos ombros na infância. Mas os ombros da minha infância sumiram-se antes para dentro dos meus ombros. E o meu coração da infância sumiu-se antes para dentro do meu coração. Sim, está frio... Está frio em tudo que sou, está frio... Minhas próprias ideias têm frio, como gente velha... E o frio que eu tenho das minhas ideias terem frio é mais frio do que elas. Engelho o capote à minha volta... O Universo da gente... a gente... as pessoas todas!... A multiplicidade da humanidade misturada Sim, aquilo a que chamam a vida, como se só houvesse outros e estrelas... Sim, a vida... Meus ombros descaem tanto que o capote resvala... Querem comentário melhor? Puxo-me para cima o capote. Ah, parte a cara à vida! Levanta-te com estrondo no sossego de ti!